Almir Morais de Albuquerque, o Almir Pernambuquinho, nasceu em Recife, em 28/10/1937, vindo a falecer no Rio de Janeiro em 06/02/1973.
Um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro, de personalidade forte e explosiva, com justa fama de encrenqueiro, protagonizou algumas das maiores polêmicas do futebol de sua época. Envolveu-se em diversas brigas, normalmente provocadas por ele mesmo. Entre essas brigas, destacam-se uma batalha campal entre os jogadores do Brasil e do Uruguai em partida realizada em 1959 entre as seleções dos dois países e, principalmente, a briga provocada por ele na final do Campeonato Carioca de 1966.
Almir morreu assassinado, em 1973, aos 36 anos, numa briga no bar Rio-Jerez, em frente à famosa Galeria Alaska, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, ao ver que alguns atores-bailarinos do grupo Dzi Croquettes, ainda maquiados depois de uma apresentação, estavam sendo achincalhados por um grupo de portugueses, o jogador interveio em defesa de atores. Houve uma discussão, Almir agrediu um dos portugueses, e começou um tiroteio no calçadão da avenida Atlântica. No final, Almir estava morto, com uma bala na cabeça.
Seu livro “Eu e o futebol” é um marco da literatura esportiva do Brasil.