Do tempo em que o futebol tinha pontas e enchia os estádios brasileiros, um jogador de apelido curioso marcou época nos anos 1970, tendo jogado por três grandes clubes do Rio de Janeiro e dois de Pernambuco durante a carreira.
Jorge Luiz da Silva, o Fumanchu, começou sua carreira no Castelo do Espírito Santo, a seguir se transferindo para o Vasco. Ao chegar ao time profissional, foi emprestado para o Sport do Recife, voltou, foi titular e depois acabou negociado com Santa Cruz, onde encontraria aquele que seria seu parceiro de ataque em Nunes. Em 1978 os dois foram para o Fluminense; ambos foram negociados com o futebol mexicano (Fumanchu com o América do México, Nunes com o Monterrey) e depois se encontraram no Flamengo.
Com o fim da carreira de jogador no ano de 1985, Fumanchu se formou como treinador de futebol, mas nunca exerceu o ofício. Seu destino era outro: virou radialista e, há muitos anos, milita na imprensa esportiva do futebol capixaba.
A origem do apelido é graciosamente contada pelo próprio Fumanchu, numa matéria publicada pelo jornal O Dia em 2015: “Ganhei o apelido no Vasco, depois de assistir a um filme de caratê no Largo da Cancela, em São Cristóvão. Gostei tanto que voltei a pé para São Januário dando pontapés e golpes na rua e me apelidaram. Mas zanguei e foi aí que pegou mesmo”, lembra o velho atacante: “Hoje agradeço, pois meu nome de batismo é comum. Se não fosse Fumanchu talvez não seria conhecido como sou até hoje”. Confira a íntegra aqui.
Fumanchu em ação pelo Fluminense contra o Vasco
Marcando quatro gols na vitória do Santa Cruz sobre o Campinense por 6 a 0
Fumanchu e Nunes juntos contra o Flamengo em 1978