Morgadinho (da Redação)

Foi um dos maiores árbitros da história do futebol brasileiro, dirigiu e auxiliou grandes decisões, chegou ao quadro da FIFA quando isso era algo realmente relevante e marcou época no underground paulistano – a Boca do Lixo em tempos de liberdade sexual plena mas também do início da AIDS.

Seu grande talento na arbitragem não o eximiu de protagonizar confusões, chegando a expulsar PMs e até um cachorro de campo.

Seguia o estilo de Armando Marques como árbitro e, também por isso, acabou ganhando o apelido de “Pantera Cor de Rosa” (tinha um andar semelhante ao da personagem do desenho animado).

Teve um final de vida triste. Precisa ser valorizado à altura de sua contribuição para o esporte.

Roberto Nunes Morgado, o Morgadinho.

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Carioca de 1971: a visão de Oldemário Touguinhó (da Redação)

Há 46 anos, uma discussão se mantém no ar: o gol da final do Campeonato Carioca de 1971, vencida pelo Fluminense por 1 a 0 com um gol do ponta-esquerda Lula.

À época, com enorme manchetes e a crônica firme de alguns dos melhores textos da imprensa brasileira, casos de Armando Nogueira e João Saldanha por exemplo, estampou-se a versão de falta do lateral Marco Antônio sobre o goleiro Ubirajara Mota, sendo o Tricolor beneficiado por um erro crasso de José Marçal Filho. No entanto, além da discussão sobre aquela mesma falta, no mesmo lance Lula finalizou caindo porque supostamente sofrera pênalti de Mura.

A decisão de 1971 já provocou debates acalorados, análises profundas, livros e matérias.

Um dos maiores jornalistas da história do futebol brasileiro – e botafoguense de corpo e alma -, Oldemário Touguinhó assim escreveu na capa do Caderno B do Jornal do Brasil em 29 de junho de 1971, dois dias após a decisão:

America 6 x 1 Mixto: uma noite rara no Maracanã (por Paulo-Roberto Andel)

Em 22 de novembro de 1979, numa quinta-feira à noite, o America recebia o time do Mixto de Mato Grosso para uma partida pelo Campeonato Brasileiro daquele ano. Embora o tradicional time rubro ainda tivesse uma boa torcida presente à maioria de suas apresentações, esta contou com apenas 1.236 pagantes, num Maracanã deserto.

Depois de um primeiro tempo ruim, o Mecão acabou goleando o adversário (este com um uniforme muito parecido com o do Vasco da Gama) pelo placar de 6 a 1. O grande destaque da partida no segundo tempo foi o ponta-esquerda Silvinho. Era ainda o America de Uchoa, o eterno zagueiro Alex, o volante Merica, o meia Nelson Borges e o centroavante César.

Pela equipe de Mato Grosso, o destaque era o centroavante Bife, o maior artilheiro da história do futebol do Estado, com passagem pelos times do Porto e Belenenses de Portugal, tendo falecido em 2007 aos 57 anos. E também o veloz jogador Gonçalves.

Foi a maior goleada do America na história do Maracanã e também em jogos do time pelo Campeonato Brasileiro. Alijado da disputa nacional em 1987 por conta de sua bárbara exclusão da primeira divisão, não se recuperou até hoje. O Mixto ainda disputaria outros campeonatos brasileiros da primeira divisão até 1985.

Qual a razão do apelido de Bife, que se chamava José Silva Oliveira?

Segundo o historiador Reinaldo Queirós, o apelido do craque deu-se quando ele tinha 12 para 13 anos, já era um bom jogador entre a molecada e sua mãe era vendedora de marmitas para os soldados de um quartel. A entrega era em três viagens numa velha caminhonete de um tio. Bife viajava atrás segurando as marmitas para que a comida não derramasse. Em certo dia, as marmitas estavam muito cheirosas, ele então abriu uma e comeu o bife que ficava em cima do arroz e do feijão. Estava tão bom que comeu 15 bifes. Entrega feita, os soldados, famintos, “sorteados” pela ausência da preciosa mistura, chiaram com o sargento. Na entrega seguinte, o moleque foi detida e confessou. A mãe dele não foi destituída do fornecimento, o garoto continuou fazendo as entregas e nunca mais aprontou, mas ficou com o apelido de Bife.

Os clássicos cariocas precisam ser valorizados (por Paulo-Roberto Andel)

Hoje, quase às dez da noite, teremos o Fluminense enfrentando o Botafogo pela Taça Rio.

Descontadas as hipérboles, a luta do Tricolor neste momento é somar pontos para garantir a vantagem do empate no jogo semifinal. Já o Alvinegro está com a cabeça noutra competição. O primeiro resultado de tudo já sabemos: um público muito aquém do razoável para o mais antigo clássico do futebol brasileiro, por diversas razões.

Neste 2017, tivemos a estreia do Fluzão diante do Vasco para 11.043 torcedores pagantes. O time da Colina jogou para 8.088 pagantes diante do Botafogo. E o Fla x Flu onde ganhamos a Taça Guanabara teve 22.042 idem. Flamengo e Vasco, 5.484. Estes quatro clássicos tiveram 46.657 torcedores somados. Um número francamente ridículo se pensarmos no tamanho das torcidas dos grandes clubes cariocas, descontadas as hipérboles e piadas.

Ao se questionar sobre a franca decadência nos números presenciais, certa esfera modernista há de ressaltar a era da televisão (que salva os clubes, mas também lhes oferece uma adaga no pescoço), da arquibancada espalhada pelos bares e das torcidas organizadas do eu sozinho, em casa, diante da esmartevê. Sem dúvida os tempos mudaram e muito, mas isso não deve ou deveria significar o retrocesso quantitativo do público para os anos 1920 e 1930, quando Laranjeiras e São Januário eram os templos do futebol carioca e brasileiro.

Ok, não tem Maracanã. Ou tem, dependendo da cara do cliente. O fato é que nosso futebol foi francamente esvaziado com o passar dos tempos e, a cada dia que passa, não somente aumenta o número de pessoas que não se interessam por futebol como os estádios daqui ficam cada vez mais desinteressantes. No mínimo, deveria ser uma preocupação dos clubes de futebol, deixando de lado a monocultura das cotas da TV que, em muitos casos, vira limite do cheque especial para cobrir arroubos e barbeiragens administrativas.

Dos jogos que elenquei acima, o Fla x Flu teve o maior público. Era a decisão da Taça Guanabara, ainda com charme e nostalgia mesmo sem valer quase nada para a fase final da competição. É certo que poderia ter dado mais gente se não tivesse havido tanta confissão com liminares, proibições et cetera. Mas não deixo de pensar numa outra edição do clássico imortal, realizada há quase 30 anos, da devida maneira: num domingo às cinco da tarde no outrora maior estádio do mundo. O Rio de Janeiro foi tomado por uma tempestade monumental, a ponto de se duvidar que fosse possível a realização da partida. Só foram os gatos pingados feito eu; os degraus da arquibancada do Maracanã que ficavam além da velha cobertura de concreto pareciam riachos, com o pessoal espremido onde dava. Um jogo ruim, para 24.512 pagantes.

Não se pode vulgarizar os clássicos: eles precisam ser especiais, contando com grandes torcidas. O contrário faz com que todos percamos antes da bola rolar. É preciso resgatar ao menos parte da torcida que se perdeu nas telas e monitores da vida. Um espetáculo não existe sem plateia, um grande jogo não resiste sem torcidas.

O mundo mudou, já não é o mesmo, vivemos a bela Idade Média com smartphone, Uber e Tinder, mas não custa nada refletir nas palavras do primeiro parágrafo da crônica de João Saldanha, abaixo publicada.

Fergie time (por Zeh Catalano)

Post rapidinho sobre os jogos de um fim de tarde de domingo.

Para quem não conhece o termo que dá título ao post, ele refere ao eterno técnico do Manchester United, da Inglaterra, Sir Alex Ferguson, com perdão da palavra, um emérito cagão cujos times tinham o hábito de marcar gols nos descontos. A lista é quase interminável. Era irritante ver a constância com a qual isso acontecia.

Voltando ao Brasil e ao final de domingo, os canais de pay-per-view exibiam quatro zebras em sequência. Respectivamente: Ferroviária de Araraquara 1 x 0 Corinthians; Fluminense 1 x 3 Nova Iguaçu; Cruzeiro 1 x 1 Tombense; Gremio 1 x 1 Veranópolis.

Todos esses jogos tiveram cinco minutos de acréscimo.

Tudo uma enorme coincidência.

Nenhum dos times era treinado por Sir Alex. Nada mudou, apesar da colaboração de suas excelências.

Bangu: o dia em que Arthurzinho fez chover (por Paulo-Roberto Andel)

escudo bangu com fundo preto

Iniciando sua carreira no São Cristóvão e revelado pelo Fluminense, o Rei Arthur encarou uma pedreira: a busca por uma vaga na fenomenal Máquina Tricolor.

Deixando as Laranjeiras, teve uma temporada brilhante pelo Operário de Mato Grosso do Sul, depois no Bangu, Vasco, Corinthians e diversas outras equipes.

Um craque do meio de campo, com drible, arranque e visão de jogo, daqueles que o futebol brasileiro fabricava como ninguém.

Embora tenho conquistado diversos títulos em sua vida profissional, jogando em estádios abarrotados, para muitos a sua maior atuação foi numa tarde chuvosa de quarta-feira, feriado de 7 de setembro, no Maracanã enfrentando o Flamengo pelo primeiro turno do Campeonato Carioca de 1983, diante de apenas cinco mil torcedores (o que hoje pode ser um bom número, dependendo do jogo).

Na verdade, quem fez chover foi o próprio Arthurzinho, que marcou quatro gols na goleada por 6 a 2 imposta pelo Alvirrubro ao time rubro-negro, escrevendo seu nome ao lado de Nilo, Carvalho Leite, Russinho, Heleno de Freitas, Puskás e Marcelo, jogadores que também fizeram quatro tentos sobre o Flamengo numa mesma partida em toda a história.

O time da Gávea vivia uma crise desde a saída de Zico e uma derrota para o Botafogo por 3 a 0, também pelo carioca que derrubou a comissão técnica e a diretoria inteira do clube.

A conta ficou para o jovem goleiro Abelha, vindo da Ferroviária de Araraquara, substituto de Raul Plassmann e que fazia sua estreia justamente no Flamengo x Bangu. Foi extremamente criticado pela goleada. Felizmente a carreira de Abelha não foi arruinada: depois ele jogou no São Paulo e em outros clubes, tornou-se treinador de futebol e já escreveu até um livro, chamado “Treinamento de Goleiro – Técnico e Físico”.

Campeonato Estadual – Taça Guanabara
Local: Maracanã
Renda: Cr$ 4.282.400,00/ Público: 5.009 pagantes
Árbitro: Pedro Carlos Bregalda, auxiliado por João José Loureiro e José Inácio Teixeira

Bangu: Toinho; Gílson Paulino, Tecão (Jair), Fernandes (Índio) e Tonho; Mococa, Arturzinho e Mário; Marinho, Fernando Macaé e Ado; Técnico: Moisés

Flamengo: Abelha; Leandro, Marinho, Mozer e Ademar; Andrade, Vítor e Júnior; Robertinho, Baltazar (Peu) e Adílio; Técnico: José Roberto Francalacci

Bangu dá goleada histórica
Fonte: Jornal dos Sports

(Reprodução do site bangu.net)

Bem que o Bangu tentou dar de sete em comemoração ao dia da Independência do Brasil, mas acabou mesmo ficando nos 6 a 2 sobre o Flamengo, ontem à tarde, no Maracanã. Foi uma goleada histórica como histórica foi a atuação de Artur, que marcou quatro gols, um de pênalti, um de cabeça, um de rebote de goleiro e um antológico.

Para quem vem acompanhando o Flamengo, a goleada de ontem não surpreendeu tanto. O Goleiro Raul é que vinha impedindo derrotas e não deixou que o América marcasse mais de três. Ontem, Raul não jogou e, para complicar ainda mais, Abelha, contrariando o seu nome, falhou principalmente pelo alto.

A desarrumação é total, parece faltar motivação a alguns jogadores, outros demonstram precisar de um psicólogo. Além de uns dois convocados para a seleção que não se mostraram dispostos a arriscar uma contusão. O comando, sem força, devido às circunstâncias em que o clube se encontra, tudo indefinido, também não pode exigir o máximo. A confusão é tão grande que a cada jogo, é escalado um camisa 10. Ontem, foi a vez de Júnior.

Mas a goleada de ontem não pode ser creditada apenas a ruindade do Flamengo. O Bangu jogou e vem jogando muito bem, tanto que ganhou do América e do Goytacaz nos jogos anteriores. A tendência é crescer com Marinho Chagas na lateral e a consolidação da filosofia do técnico Moisés. O Time do Bangu está cheio de baixinhos, mas todos muito bons de bola. E um craque chamado Artur.

Ao contrário do time do Flamengo, que ainda não entendeu a necessidade de até morder os adversários, o do Bangu colocou tudo em campo. A técnica, velocidade, disciplina tática e o próprio coração. O seu único erro ontem, foi voltar atrasado para o segundo tempo, em três minutos. A troca de uniformes, devido ao campo enlameado, deve ter sido o motivo. Quando ao Flamengo, nem isso.

Castor não se ilude, vai reforçar o time

A goleada de 6 a 2 sobre o Flamengo não diminuiu o ânimo de Castor de Andrade de reforçar a equipe. Após a vitória, o dirigente disse que continua interessado na contratação de dois jogadores – um centroavante e um zagueiro – e que Marinho Chagas, que assina hoje seu contrato, deverá estrear brevemente no Bangu:

– Essa goleada não vai me iludir – disse o dirigente. Ainda quero mais reforços e vou agir rapidamente, a tempo de reforçar o time para o segundo turno. Nomes eu não digo, mas posso garantir que o Bangu terá grandes reforços muito em breve.

A situação de Marinho Chagas já está definida. Ele assina contrato hoje e, se tiver em condições até sábado, poderá até estrear contra o Botafogo. Mas essa é uma coisa pouco provável. O jogador, apesar de se sentir bem, ainda não decidiu se estreará mesmo:

– Vai depender dessa dorzinha, que sinto na região glútea. Se melhorar, eu jogo. Mas se continuar sentindo, vou pedir ao Moisés para dar um tempo e entrar só quando estiver bem. Afinal, depois de um resultado desses, não posso entrar em campo sem condições totais. O Bangu está armando um grande time e vai brigar pelo título.

Quem deverá voltar em breve é o lateral direito Rosemiro, que a cada vem melhorando muito. O lateral disse que na próxima semana pedirá a Moisés para treinar normalmente, já que se sente totalmente recuperado.

Na vibração, o prêmio é dobrado

A goleada de ontem pode ser considerada Histórica. Pelo menos, o vestiário do Bangu tinha o clima de um resultado inesquecível. O ambiente era de muita descontração e Castor de Andrade era um dos mais emocionados, tanto que anunciou um bicho de Cr$ 100 mil, alterando os seus planos, que era de pagar Cr$ 50 mil pela vitória.

Os jogadores se abraçavam e os torcedores lembravam que a última vez que o Bangu conseguiu golear o Flamengo foi em 1970, vencendo de 4 a 0. E, em tom de gozação, o supervisor Carlos Alberto Galvão lembrava, juntamente com Mário, o lance em que o Bangu marcou seu sexto gol, quando ele, Carlos Alberto, comemorando o gol, gritou para Mário mandar o time parar de fazer gols.

Como acontece em todos os jogos, Moisés se trancou na rouparia e só saiu para dar rápida entrevista. Apesar da goleada, o técnico não parecia de todo entusiasmado e só se descontraiu depois que Ademir Vicente, ex-jogador do Botafogo, Corinthians e do próprio Bangu, brincou com o treinador:

– Tá justificando o quê? – disse, ao ver o treinador dando entrevistas para um jornalista. – depois de uma vitória dessas não precisa justificar nada. Aliás, estou muito aborrecido com o senhor. Hoje, o Bangu podia ter dado de 10 a 1 no Flamengo. Uma goleada memorável. Quem foi que mandou o time parar de fazer de gols?

Após as palavras de Ademir Vicente, Moisés riu e fez alguns comentários sobre a partida:

– Ainda estou um pouco atônico, pois apesar dos 6 a 2 o jogo não foi tão fácil assim. Até marcarmos o quarto gol, o jogo estava duro e temi até por uma reação do Flamengo, que é um grande time. Felizmente, dessa vez, nós contamos também com a sorte e conseguimos transformar em gols quase todas as jogadas de perigo que criamos na área do Flamengo.

Para o jogo contra o Botafogo, sábado, Moisés não pretende alterar o time. A apresentação dos jogadores será hoje, à tarde, no Estádio Guilherme da Silveira. Segundo o Dr. Renato Pascoal, Fernandes e Tecão, que saíram contundidos, não deverão ser problemas para sábado.

O Destaque: Arturzinho, um gol de gênio

Aos 28 minutos do segundo tempo, Arturzinho dominou a bola no meio de campo e fingiu que ia dar para Fernando Macaé. Nesse instante, Mozer tentou fazer a linha de impedimento e foi o seu azar. Numa jogada de gênio, num dos gols que podem ser considerados como um dos mais belos já marcados no Estádio Mário Filho, Arturzinho partiu em direção ao gol, driblando, com um único toque, toda a defesa do Flamengo. Abelha saiu no desespero e Arturzinho, com um chute fatal, mandou a bola por cobertura e mesmo antes dela chegar as redes, ele já estava comemorando.

– É um gol raro. Nem mesmo os grandes jogadores estão acostumados a marcá-los. Fiz com a convicção de que poderia marcá-lo e dei sorte. Mas, volto a repetir, foi um lance muito difícil de acontecer.

No vestiário, Arturzinho foi o jogador mais festejado. Até mesmo a oração, que é feita após todas as partidas, independente de qualquer resultado, teve que esperar. Arturzinho, apontado como o pincipal destaque do jogo, demorou a sair de campo, tal o número de entrevistas que teve de dar às emissoras de rádios.

Depois, no vestiário, ele disse que o dia de ontem, em que assumiu a artilharia do Campeonato Estadual, ao lado de Luisinho do América, com 10 gols, após marcar quatro contra o Flamengo, poderia ter sido muito especial se fosse no domingo. Por isso seria duplamente especial.

– De qualquer maneira é uma data memorável, mas seria muito especial mesmo se fosse domingo, dia em que serei pai. Minha mulher está grávida e vai se internar na Clínica Jabour, onde terá uma cesariana, domingo. Por isso seria duplamente especial.

E um dos artilheiros do campeonato será ainda homenageado pelo Bangu. O supervisor Carlos Alberto Galvão informou no vestiário, logo após a partida, que Castor de Andrade já mandou fazer uma camisa, tamanho muito pequeno, para dar ao filho de Arturzinho. Como só saberá se a criança será menino ou menina após o parto, Castor mandou confeccionar apenas o nome do jogador na camisa, em cima do escudo. Mas mandará bordar o nome da criança, tão logo Arturzinho diga como se chamará.

Cinema: Os rebeldes do futebol (da Redação)

os rebeldes do futebol cartaz

Um dos maiores filmes já feitos sobre o esporte, “Os rebeldes do futebol” é um documentário onde, longe do brilho e do glamour, o ex-craque Eric Cantona conta a história de jogadores de futebol que resistiram. Num tempo em que o negócio do futebol parece corromper nossa relação com o esporte, o indomável Cantona está despertando consciências através do caminho traçado por jogadores que se opuseram ao poder e que se tornaram ícones da resistência, além de se destacarem pela suas habilidades no esporte.

Produtora/Production Company: ARTE France, 13 Productions Elenco/Cast: Eric Cantona, Mekloufi, Sócrates, Pasic, Caszely e Didier Drogba Cia.