Cadê o Zico? (da Redação)

Em 02 de fevereiro de 1983, o Botafogo enfrentava o Colorado do Paraná no Maracanã pelo Campeonato Brasileiro.

Dada a saída para o segundo tempo, com o placar em 0 a 0, um fato inusitado aconteceu: sem que o árbitro Gilson Cordeiro percebesse, o time paranaense havia recomeçado a partida com dez jogadores e… sem o goleiro Zico, que ficara do lado de fora dando entrevistas.

Tão logo perceberam, os jogadores botafoguenses tentaram a todo custo chutar para gol, em vão. Finalmente Zico irrompe o campo e dispara para a grande área, sem autorização do árbitra. Narrando o jogo, o locutor Galvão Bueno mostra sua indignação.

Três anos antes, jogando pelo time do Cascavel, campeão paranaense de 1980, Zico foi o protagonista da partida por uma razão mais nobre: ele marcou um dos gols de seu time na vitória por 3 a 1, vencendo o veterano goleiro Joel Mendes, a quem substituiria mais tarde jogando pelo rival.

Zico jogou pelas seguintes equipes: Cascavel-PR, Colorado-PR, Pinheiros-PR, Grêmio Maringá-PR, CSA-AL, ASA de Arapiraca-AL, Sport de Campo Mourão-PR, Matsubara-PR, Nove de Julho de Cornélio Procópio-PR.

O Fla-Flu em três actos (da Redação)

 

Um curta metragem com direção de Henrique Castelo Branco e argumento de Paulo-Roberto Andel, realizado em 2013, levando um dos maiores clássicos do futebol mundial para o universo lúdico do jogo de botão, baseado em três grandes decisões entre Fluminense e Flamengo.

Wright, Pomeroy, Carioca 1993 etc. (da Redação)

Em 1993, Fluminense e Vasco decidiram o Campeonato Carioca.

Na primeira partida, o Vasco saiu vitorioso por 2 a 0, com dois frangos que encerraram a trajetória do goleiro Ricardo Pinto nas Laranjeiras, e jogava por um empate no segundo jogo. Eurico Miranda, sempre ele, já proclamava o  time da Colina como campeão, mas o Tricolor venceu o segundo combate por 2 a 1, numa partida de arbitragem conturbada de José Roberto Wright, e que também dirigira o primeiro jogo da decisão. Irritadíssimo, EM gritou a plenos pulmões que JRW jamais apitaria a terceira partida. Foi escalado Daniel Pomeroy, cujo trabalho recebeu muitas – e merecidas – críticas na decisão do campeonato, que terminou com um empate em 0 a 0 e levando o Vasco ao bicampeonato estadual.

Conturbações à parte, os três jogos da grande decisão de 1993 levaram quase 180 mil pagantes ao Maracanã, e certamente mais de 200 mil torcedores presentes. Definitivamente, eram outros tempos.

Todo juiz é ladrão; Cabelada, não! (por Paulo-Roberto Andel)

Nesta quinta-feira começa a campanha de crowdfunding para financiar o documentário “Todo juiz é ladrão; Cabelada, não!”, com direção de Leandro Araújo.

Abaixo, o texto da campanha em sua página.

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Luiz Carlos Gonçalves, o Cabelada, foi um dos árbitros mais populares e folclóricos da história do futebol carioca. Cunhou o bordão “Todo juiz é ladrão, Cabelada não!”

Cabelada tem tantas histórias incríveis que decidimos fazer um documentário sobre ele. A ideia é contar com muito bom-humor os “causos” da época de árbitro e da vida boêmia, com imagens de acervo de TV, notícias de jornal, áudios de rádio, fotos antigas, além de entrevistas com:

– Ex-jogadores
– Dirigentes de clubes cariocas
– Personalidades do samba
– Jornalistas esportivos
– Amigos e familiares

O filme já começou a ser produzido com recursos pessoais e já temos até teaser trailer. Mas para dar prosseguimento a este projeto precisamos levantar mais uma graninha. Por isso vamos lançar um financiamento coletivo no Catarse.

O financiamento coletivo funciona assim: cada um contribui com o quanto puder na página do filme no site do Catarse. Dependendo do valor da contribuição você terá direito a uma ou mais recompensas. Teremos link para ver o filme online, livros, DVD e muito mais.

A arrecadação começa nesta quinta ao meio-dia. Chame a galera para apoiar. Convide ao menos três amigos para esse evento e nos ajude a fazer o documentário do Cabelada acontecer!

Equipe:
Leandro Araújo – direção e pesquisa
Maria Fernanda Quintela – câmera
Fabricio Barros – câmera
Yanieska Shanah Genaro – Fotografia e som
Victor Viana – entrevista