Um povo sem Maracanã (por Paulo-Roberto Andel)

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Mais um domingo de futebol no Brasil.

Sem o estádio que ocupou o lugar do Maracanã.

Ok, por conta das Olimpíadas. Desta vez.

Antes de ter sido assassinado em 2010 para dar vez à uma arena goumetizada, o Maracanã já tinha penado com reformas sucessivas em nome da modernidade. A primeira, benéfica, elevou a altura do piso da geral entre 1984 e 1985. A segunda, por conta do trágico acidente na final do campeonato brasileiro de 1992.

Depois, tome 2000, 2005 e, finalmente em 2010, o falecimento em nome da Copa do Mundo de 2014, cujo final para nós é desnecessário de lembrança.

As outras mexeram com várias estruturas, mas nada se comparou a esta última, que não se limitou a uma obra devastadora, mas também gerou danos sociais que parecem irreversíveis.

O povão que ocupou o velho Mário Filho por 60 anos foi varrido de vez. De acordo com uma “tendência mundial”, o monumental estádio foi destruído, dando vez a um substituto menor, completamente desprovido de alma e carisma, incapaz de tirar seu novo público-alvo dos Village Malls da vida, com os torcedores mais humildes – o grosso histórico do grande público médio presente antes – definitivamente alijados para bares, biroscas perto de casa ou a popular gatonet.

Resultado? Com exceção da Copa do Mundo, a nova arena jamais teve sua lotação esgotada, perdeu o posto de palco dos clássicos abarrotados, tornou-se um elefante branco na prática e agora depende de providências da prefeitura do Rio para sua reinvenção. Ah, mas é uma tendência mundial! Com o nosso país do tamanho de um continente, havia outras alternativas.

Estamos em 2016. Metade do tempo da década atual teve o Maracanã fechado. Crianças já cresceram sem o costume de ir ao estádio – e, talvez por isso também, muitas usam tanto as camisas de Barcelona, Real Madrid, PSG e outras grandes equipes europeias. Adultos perderam o costume de frequentar o futebol no campo. Para muitos torcedores dos grandes clubes cariocas, a referência de futebol passou a ser uma distância: a outra cidade, o outro Estado.

Silenciosamente, vivemos fora dos gramados a mesma crise dentro dele: basta ver quantas vezes nos últimos anos o Rio teve redução dos participantes na primeira divisão do futebol brasileiro.

Segundo especialistas, é uma tendência mundial.

Resta saber então porque os estádios alemães, ingleses, franceses, portugueses e até estadunidenses têm casa cheia enquanto os nossos, salvo raras exceções, estão à míngua.

A se manter o cenário atual, no futuro nenhum estádio nosso precisará de arquibancadas, porque não teremos público presente e todos se esbaldarão em frente à TV ou computador para ver mais um capítulo da eterna novela da bola, sem final feliz.

Hoje é mais um domingo sem Maracanã. Os torcedores do mundo corporativo desdenham da ausência: “Daqui a pouco ele volta”. A realidade parece outra: distância, indiferença e a perda de nossa principal casa do povo carioca, trocada pela força da grana que ergue e destrói coisas belas, incapaz de é para entender o que significa a alma, o espírito do futebol no Rio de Janeiro e no Brasil.

@pauloandel

Cadê Jesus? (por Zeh Augusto Catalano)

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Fim de jogo ontem, Fluminense 2 x 0 Cruzeiro em Edson Passos, na Baixada Fluminense.

A repórter aborda o goleiro Fábio, do Cruzeiro, que acabava de completar 700 jogos pelo time mineiro justamente na derrota para o Flu.

A pergunta foi um pedido de explicações sobre a péssima atuação de seu time.

Fábio não soube explicar. Falou por dois minutos sem dizer nada de muito coerente.

Nem uma única letra sobre deus (assim mesmo, com letra minúscula).

Quando das vitórias, Fabio é um desses jogadores que dizem que foi tudo para glória de Jesus. “Jesus nos abençoou e ganhamos a partida”. Curiosamente, na hora das derrotas, Jesus é esquecido. Será que o time do Cruzeiro anda pecando? Será que não é “em nome de Jesus” que o time adversário tenha jogado infinitamente melhor que seu time e vencido, sem senões, a partida? Deus só vence?

O que acontece, então, quando dois times “ungidos pela fé” se encontram? Só o que vence glorifica de joelhos? E se empatar?

Aqui, no Panorama, temos representantes de todas as religiões. E da falta delas também. Umbandistas, evangélicos, ateus. Eu sou católico. E digo, com orgulho, que não faço orações pedindo vitórias, gols ou sucesso em uma disputa de pênaltis. Tenho vergonha de pedir pra Deus que uma bola entre quando tem gente passando fome pertinho de onde vejo confortavelmente um jogo de futebol. E mesmo que eu rezasse, do outro lado do campo, teríamos um bando de gente rezando pro outro lado. Isso não significa que eu desmereça quem reze. De forma alguma. Me irrita é ver jogador de futebol ganhar milhares de reais na realidade em que vivemos e só lembrar d’Ele nas horas boas.

Imaginem o pobre Deus, no conforto do seu céu, olimpo ou seja lá como a sua religião chame a Sua casa, num dia de Fla-Flu. Milhões de cidadãos acendendo velas, fazendo despachos, orações, oferendas, pagando dízimo, fazendo promessas.

Aí um dos lados vence e os vencedores louvam a Deus – como se Ele fosse o autor dos gols ou das pixotadas que conduziram os números do placar – e os perdedores… O ignoram!

Fábio, por que você não glorificou a Deus na derrota? Será que, no futebol, só a vitória é de Jesus?

Parece piada, mas não é. Quando só menciona a religião nas vitórias, o goleiro (que é o exemplo da vez, mas poderia ser qualquer jogador, inclusive algum do Fluminense ou de qualquer time do futebol brasileiro) deprecia a própria profissão e o esforço de todos os profissionais que o cercam e que trabalham para que o time ganhe. Deus pode influência nos resultados e mover montanhas, mas sem treino, dedicação, vontade firme e – suponho seja o caso – confiança e obediência ao técnico e líder, a bola não vai entrar e o time não vai ganhar.

Deus ajuda quem cedo madruga. E treina, e se dedica, e luta. O time pode até perder, mas, se for dedicado, o torcedor dará apoio.

Parece que o Fluminense rezou muito neste domingo. Daí graças!

Imagem: globoesporte

Sobre o clássico na Ilha do Governador (por Thiago Constantino)

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Enfim, o grande e esperado retorno do futebol aos palcos da Cidade Maravilhosa.

Sofrimento 1 – O eterno desrespeito

Mas peraí? Sábado à tarde? Bom, meu primeiro sofrimento já começa por aí. A insensibilidade de dirigentes, CBF e TV de organizar um clássico dessa magnitude no sábado. Nada mais tradicional do que uma cidade inteira acordando em clima de clássico naquele domingão, e a bola rolando após aquele belo almoço em família. Bom, deixa isso pra lá, pois é um papo que dá para a gente continuar a eternidade discutindo…Futebol, CBF, Clubes, TV, horários, blá, blá, blá.

Vamos ao segundo sofrimento? Desde que anunciaram a Arena Botafogo na Portuguesa, eu fiquei bem animado. Me considero sócio-morador (risos): minha casa fica a 20 passos do clube/estádio, fui criado lá dentro e tudo o que sei na prática sobre futebol desenvolvi na Lusa. Minha habilidade razoável me rendeu algumas medalhas como peladeiro-criança.

Só que o destino está sempre nos pregando peças. Desde o ido ano de 2005, com a finada Arena Petrobrás, os grandes clubes não jogavam aqui. Mas era hora de retomar o protagonismo do futebol carioca. E lá vem a inauguração da nova Arena e o primeiro jogo vai ser… Botafogo x Flamengo. Putz, euforia e tristeza ao mesmo tempo. Como flamenguista, sabia que seria impossível comprar os 1.500 ingressos disponibilizados. E minha teoria foi confirmada quando a diretoria do clube colocou-os à venda apenas a sócios. Ué, mas não vai ter torcida mista? É com muita tristeza que digo que nós, brasileiros, ainda não chegamos a esse nível de educação. E a polícia, ciente disso, corrobora o atestado de incompetência do povo brasileiro.

 

Sofrimento 2 – O Infiltrado

Bom. E agora, o que fazer?

Em um mix de saudades do Flamengo e euforia pelo jogo na porta de casa. E, apesar de minha sogra quase arrancar os cabelos de medo, respirei fundo e decidi: vou comprar ingresso na torcida do Botafogo! Para minimizar o risco, me infiltrei no covil do “inimigo” pela parte social do clube. Mas vou te dizer, R$ 100,00 pelo ingresso nesse momento de crise do país e para um esporte considerado popular…êta mundo cão!

Ao entrar no clube, uma emoção única: meu estádio de infância todo bonitinho e arrumadinho. Passada a primeira emoção, a missão era, óbvio, encontrar algum amigo flamenguista também infiltrado. E não tardou muito para isso. Mas como “copiar” o comportamento da torcida adversária sem deixar a emoção pelo Flamengo transparecer? Missão difícil, mas não impossível. Nada que uma dose de sangue frio e muita tremedeira interna não resolvesse. O fato é que, se eu e meu amigo conseguimos passar pelos 90 minutos ileso, mesmo levantando os braços timidamente nos gols do Botafogo, alguns outros flamenguistas não tiveram tanto êxito. Antes de rolar a bola, um foi descoberto e conduzido pela segurança não sei para onde, ao coro hostil de Via… Filho da P… e uma sonora vaia. No primeiro gol do Fla, outro foi visto comemorando. Emoção e diversão garantidas.

PS: Um elogio sincero à diretoria do Botafogo. A organização foi quase impecável, apesar do “migué” em dizer um dia antes do jogo que os ingressos estavam esgotados. A Arena tem o espaço de 17 mil lugares e 15 mil foram liberados para o clássico, sendo que a torcida do Flamengo ficou com 10%. Com 11.600 presentes, foi fácil perceber vários clarões na torcida do Botafogo.

Torcedor botafoguense, pode chegar e veja se lota a Arena, pô! O futebol carioca merece e seu time precisa do seu apoio.

Aí vai um vídeo interessante sobre o Estádio, apesar do louco dizendo que a Ilha do Governador é distante, mais afastado do Rio de Janeiro. De onde esse cara saiu? De Marte? Só podia ser botafoguense mesmo. Brincadeira.

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Sofrimento 3 – O nível técnico

Vamos falar do jogo? Na hora da bola rolar, vi o técnico da seleção Tite e seu auxiliar Edu Gaspar nas cabines e a pergunta foi “O que esse louco fazia aqui?”. Ele mesmo disse em entrevista, que não veio necessariamente assistir ao jogo e que também tem conversado com os técnicos dos clubes, fazendo uma espécie de troca de experiências. Bom, se foi para isso, ok. Porque em campo, lamentavelmente é nítida a carência de nível técnico no Brasil de hoje. O gramado ainda está ralo e, por isso, duro e fazendo a bola quicar de forma irregular – dos seis gols do jogo, pelo menos quatro foram em falhas individuais bisonhas. O nível técnico foi sofrível, com destaque apenas para o Camilo pela técnica e os estrangeiros Salgueiro e Canales mais, do lado do Fla, William Arão pela movimentação e Mancuello pela visão de jogo (parece uma tartaruga esse menino!). E foi só.

O primeiro tempo foi horroroso e a segunda parte da pelada só foi mais agradável pelos gols e pela alegria da torcida botafoguense com o empate. Teve até gente chorando de emoção, bem ao meu lado.

O Flamengo batia o Botafogo facilmente, por conta dos erros individuais em excesso da equipe alvinegra. Mas o tio Zé “Ricardiola” quando faz um gol bota os onze atrás. Imagine quando está com dois gols à frente no placar. Colocou quatro cabeças de área e o aguerrido time do Botafogo conseguiu o empate. E tem gente que ainda chamava papai Joel Santana de retranqueiro. Sabe de nada, inocente…

É isso aí, pessoal. Ricardo Gomes tentando fazer milagre e tirar o Botafogo do sufoco, acho que os estrangeiros podem ajudar bastante e o Flamengo continuando a namorar o G4, mas olhando com frieza, este amor está mais para Platônico ou Crush, como chama a galera da nova geração. (Vejam esse vídeo, achei muito engraçado!)

Ah, esqueci. A saída foi muito tranquila e com mais 20 passos estava de volta ao espírito rubro-negro, dentro do meu sacrossanto lar.

Imagem: globoesporte

Brasil 1966, há exatos 50 anos

Em 13 de julho de 1966, o Jornal do Brasil noticiava a preocupação dos húngaros com a possível evolução da Seleção Brasileira na Copa do Mundo da Inglaterra, depois de estrear na véspera com uma vitória sobre a Bulgária por 2 a 0, com gols de Pelé e Garrincha.

Tudo seria diferente das preocupações húngaras dois dias depois: Hungria 3 x 1 Brasil e o encaminhamento para aquela que, desde então, foi a pior participação do escrete canarinho numa Copa, com a eliminação na primeira fase da competição. Eram claros os reflexos de tudo o que acontecia no país em termos políticos, com claros reflexos em nosso futebol.

Em tempos em que o jornalismo anda rareando, era um verdadeiro luxo a escalação dos correspondentes internacionais do JB na Inglaterra: José Inácio Werneck, João Máximo, Oldemário Touguinhó e grande elenco. Outras palavras.

BRASIL 1966 HUNGRIA

Uma breve história da Eurocopa (da Redação)

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Neste domingo, ao derrotar a França, Portugal se tornou o décimo país a conquistar o título da Eurocopa.

A primeira edição do torneio foi disputada em 1960, com o triunfo da União Soviética.

Os países com maior número de títulos são Alemanha (1972, 1980 e 1996) e Espanha (1964, 2008 e 2012).

A França ostenta dois títulos (1984 e 2000).

Portugal já havia disputado a final da Eurocopa em 2004,  perdendo o título por 1 a 0 para a Grécia.

A lista de todos os campeões é a seguinte:

1960 – União Soviética
1964 – Espanha
1968 – Itália
1972 – Alemanha
1976 – Tchecoslováquia
1980 – Alemanha
1984 – França
1988 – Holanda
1992 – Dinamarca
1996 – Alemanha
2000 – França
2004 – Grécia
2008 – Espanha
2012 – Espanha
2016 – Portugal

A lista traz algumas curiosidades. Por exemplo, a recente supremacia ibérica na competição. Os brilhos efêmeros da Dinarmarca em 1992 (que entrou como convidada no lugar da Iugoslávia, envolvida em terrível guerra) e da Grécia em 2004.

De todas as seleções campeãs, as que se destacaram nas Copas do Mundo disputadas imediatamente a seguir foram a Itália vice-campeã em 1970, a Alemanha campeã em 1974 e vice-campeã em 1982, mais a Espanha campeã em 2010.

Tivesse começado dez anos antes, talvez a Eurocopa testemunhasse o vigor da belíssima Hungria dos anos 1950. Não deu. Uma pena.

Imagem: Michel Dalder/Reuters

 

Os sete a um, dois anos depois

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O futebol produz momentos inesquecíveis. Qualquer apaixonado por futebol guarda em sua memória e coração partidas épicas, atuações brilhantes. A virada da Mercosul em 2000 para os vascaínos, por exemplo. Um segundo tempo perfeito.

Ou lances únicos. Aquele instante eterno.

Gol do Cocada em 1988.

Para quem não se lembra, foi uma partida modorrenta, cujo empate persistente daria o título carioca ao Vasco. O chute do Cocada a pôs na história. A comemoração, a expulsão, a posterior pancadaria entre Romário e Renato. O jogo se resume àquele lance e tudo mais decorreu daquele fato.

Os eternos sete a um destoam das duas descrições anteriores. São talvez os oito minutos (cinco minutos entre a marcação dos quatro gols) mais inexplicáveis da história do futebol. Um time recheado de estrelas (Júlio César; Maicon, David Luiz, Dante e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho, Bernard, Hulk e Oscar; Fred.) comandado por Felipão, o último técnico brasileiro a levantar o mundial, que desmoronou como um castelo de cartas.

Não houve uma única tentativa de esfriar os alemães, mudar o ritmo do jogo, nada. Por três inacreditáveis vezes a bola la foi posta no centro do campo e o Brasil deu a saída para levar outro gol. Fosse boxe, o técnico teria jogado a toalha e interrompido ali o vexame.

Dia 19 de junho passado, o México levou de 7 a 0 do Chile, na semifinal da Copa América, jogando “em casa”. A partida foi disputada nos Estados Unidos, num estádio apinhado de mexicanos que acreditavam piamente numa final contra os favoritos argentinos – os únicos a não passar vexame, como Brasil e Uruguai, eliminados na primeira fase por respectivamente Peru e Venezuela. O México tomou cinco gols no segundo tempo, mas eles não foram frutos de uma hecatombe instantânea e coletiva.

Costumo assistir os jogos na sala de casa. Quando o Brasil tomou o segundo gol, fui até a copa pegar água. Enchi o copo, parei na frente da TV. Gol. Sentei-me e fiquei ali, pasmo, vendo aquilo.

Lembro mais dos rostos dos jogadores e técnico do que dos lances em si. Fred, David Luiz, Dante. Julio Cesar. Tão pasmos quanto eu. Homens com vasta experiência internacional. Alguns campeões do mundo por clubes e por seus países.

Não se pode dizer que a seleção era mal-treinada. Ela não era treinada. Numa época de poucos talentos, o comando de Felipão era uma mistura de Família Scolari com um “pra frente Brasil” que já havia dado sinais claros de instabilidade na trave de Pinilla, no último minuto de uma prorrogação contra o Chile. A sorte mais uma vez havia sorrido para nós. Os dois primeiros jogos eliminatórios foram contra Chile e Colômbia, fregueses contumazes. Ainda assim, o Chile só ficou pra trás nos pênaltis. Então, na base da “fé”, chegamos à semifinal, a dois jogos do sonho de manter a Copa do Mundo por aqui.

Muitos anos ainda passarão até a redenção do futebol brasileiro. Até lá, convém lembrar bem daqueles minutos inacreditáveis.

Fraude no futebol paulista (da Redação)

FRAUDE NO FUTEBOL PAULISTA

“Sete pessoas foram presas em operação da Polícia Civil que investiga fraudes em resultados de jogos de futebol na manhã desta quarta-feira (6) em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. Entre os presos, está Carlos Luna, ex-goleiro do América de São José do Rio Preto, no interior paulista. Além de Luna, outros alvos da operação foram presos em Bauru, interior do estado de São Paulo, uma capital paulista, e um em Fortaleza, Ceará. Ainda há ao menos mais três mandados de prisão a serem cumpridos. Equipes também fazem buscas no Rio de Janeiro.”, informou o portal G1.

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