Fora de campo – o futebol como ele é (da Redação)

O futebol tinha tudo para ser um dos maiores meios de inclusão social mas infelizmente encontra-se o oposto dessa possibilidade por ser um dos meios mais vil e excludente mas paradoxalmente continua apaixonante e cada vez mais com adeptos e seguidores (torcedores) pelo mundo.

O documentário “Fora de Campo” produzido pelo SESCTV mostra essa crua realidade, onde a paixão e sonho de ser jogador de futebol é usada para alimentar o grande negócio que o futebol tornou-se. Um filme de Adirley Queiroz e Tiago Mendonça.

Ambientado na segunda divisão do Distrito Federal, o documentário trata do proletariado do futebol, enfocando um jogador em atividade, Maninho, personagem mais forte e complexo, mas também outros já aposentados. Um deles fez carreira na Grécia, outro foi ídolo do Vila Nova, há os que vagaram, clube em clube, raros com alguma expressão. Não estão em jogo os gols, os lances ou a mitologia dos boleiros. Está em campo, exatamente, o trabalho. Não sem sonhos. Não sem memórias. Não sem orgulho de conquistas e lutas que, talvez pequenas para nós, são a fonte da vida para eles. A utilização do título é cinematográfica e futebolística. O fora de campo no cinema é um conceito que extrapola a noção de fora de quadro (ainda parte do campo), pois, para além de se relacionar com o não-visível, leva em conta aspectos da ordem do mundo extra fílmico. No futebol, seria quem está de fora, não apenas das quatro linhas, mas da imagem do futebol.

Conversa com JH – o filme (da Redação)

O filme conta o que há por trás da realização de uma biografia, a partir da relação de biógrafo e biografado.

“Conversa com JH” conta a experiência de João Havelange e Ernesto Rodrigues durante a produção do livro “Jogo Duro – A história de João Havelange”.

Os muitos conflitos e obstáculos enfrentados que lidam com a apropriação da história de uma outra pessoa e como ela vê a si mesma no mundo.

A biografia, lançada em 2007, contou com mais de 140 entrevistas de profissionais do futebol, de todos os países do mundo.

Os conflitos culminam ao ponto que Ernesto cumpre seu compromisso de mostrar os originais para o ex-presidente da Fifa.

De brinde, cenas do inesquecível jornalista Geneton Moraes Neto, falecido há um ano.

País: Brasil

Categoria do filme: Longa metragem

Gênero: Documentário

Duração: 93 min.

Ano: 2013

Produtora: Bizum Comunicação

Sinopse: “Conversa com JH” é um mergulho inédito e desconcertante nas fronteiras éticas, psicológicas e profissionais da relação entre biógrafos e biografados, a partir da experiência vivida por Ernesto Rodrigues durante a produção e a finalização de seu livro “Jogo Duro – A história de João Havelange”.

O Fla-Flu em três actos (da Redação)

 

Um curta metragem com direção de Henrique Castelo Branco e argumento de Paulo-Roberto Andel, realizado em 2013, levando um dos maiores clássicos do futebol mundial para o universo lúdico do jogo de botão, baseado em três grandes decisões entre Fluminense e Flamengo.

Todo juiz é ladrão; Cabelada, não! (por Paulo-Roberto Andel)

Nesta quinta-feira começa a campanha de crowdfunding para financiar o documentário “Todo juiz é ladrão; Cabelada, não!”, com direção de Leandro Araújo.

Abaixo, o texto da campanha em sua página.

CLIQUE AQUI PARA VER A CAMPANHA NO FACEBOOK

Luiz Carlos Gonçalves, o Cabelada, foi um dos árbitros mais populares e folclóricos da história do futebol carioca. Cunhou o bordão “Todo juiz é ladrão, Cabelada não!”

Cabelada tem tantas histórias incríveis que decidimos fazer um documentário sobre ele. A ideia é contar com muito bom-humor os “causos” da época de árbitro e da vida boêmia, com imagens de acervo de TV, notícias de jornal, áudios de rádio, fotos antigas, além de entrevistas com:

– Ex-jogadores
– Dirigentes de clubes cariocas
– Personalidades do samba
– Jornalistas esportivos
– Amigos e familiares

O filme já começou a ser produzido com recursos pessoais e já temos até teaser trailer. Mas para dar prosseguimento a este projeto precisamos levantar mais uma graninha. Por isso vamos lançar um financiamento coletivo no Catarse.

O financiamento coletivo funciona assim: cada um contribui com o quanto puder na página do filme no site do Catarse. Dependendo do valor da contribuição você terá direito a uma ou mais recompensas. Teremos link para ver o filme online, livros, DVD e muito mais.

A arrecadação começa nesta quinta ao meio-dia. Chame a galera para apoiar. Convide ao menos três amigos para esse evento e nos ajude a fazer o documentário do Cabelada acontecer!

Equipe:
Leandro Araújo – direção e pesquisa
Maria Fernanda Quintela – câmera
Fabricio Barros – câmera
Yanieska Shanah Genaro – Fotografia e som
Victor Viana – entrevista

Esses onze aí (por Paulo-Roberto Andel)

“ESSES ONZE AÍ : UM FILME PANFLETÁRIO, A FAVOR DO FUTEBOL”
Super-8
Direção: Geneton Moraes Neto e Paulo Cunha
Local e ano de realização: Recife, 1978
Imagens: Lima
Participação: Juliana Cuentro
Entrevistas: Zagalo, Nunes, Givanildo, Palhinha.

O filme faz a defesa da alegria do futebol, em contraposição aos que o apontavam como fator de alienação. Era ano de Copa do Mundo. Entre avanços e recuos, o Brasil respirava a abertura lenta, gradual e segura, sob o governo do General Ernesto Geisel. O texto diz, a certa altura: O futebol não é a cartolagem corrupta, nem a política rasteira da CBD nem o sonhos dos treze pontos – transformado em assalto semanal aos bolsos já vazios. O futebol é o coração pulsando de raiva, é o grito na garganta. O nosso futebol é a verdadeira estética da fome (….) A bola nunca foi o desatino brasileiro. O muro que divide a geral da arquibancada é que é o “x” do problema (…) O culpado por esse Brasil salário-minimo não é o futebol. Quem apagou a luz não foi Pelé. As ditaduras se acabam. A camisa dez fica.

Premiado no II Festival de Cinema do Recife:

“Melhor Filme – primeiro lugar, por unanimidade do júri; “Melhor Filme Pernambucano” – Prêmio Miranda Falcão, instituído pelo Diário de Pernambuco; Troféu Fundarpe ( Voto popular ); Melhor Diretor: Medalha de Ouro de Kodak: Geneton Moraes Neto, por “Esses Onze Aí” e “A Flor do Lácio é Vadia” ( Diário de Pernambuco / 05/12/1978 ).

Canal 001 (da Redação)

Uma singela homenagem ao eterno Canal 100, a fábrica de sonhos de cinema de futebol.

Gênero: Ficção
Diretor: Caco Ciocler, Julio Pecly
Elenco: Elias Andreato, Fabio Herford, Jeferson Carvalho, Vitor Carvalho, Zezé Antônio
Duração: 8 min
Ano: 2009
Formato: Vídeo
País: Brasil
Local de Produção: RJ
Cor: Colorido
Sinopse: Uma homenagem ao canal 100

Sobre o diretor Julio Pecly

 

Cinema: Os rebeldes do futebol (da Redação)

os rebeldes do futebol cartaz

Um dos maiores filmes já feitos sobre o esporte, “Os rebeldes do futebol” é um documentário onde, longe do brilho e do glamour, o ex-craque Eric Cantona conta a história de jogadores de futebol que resistiram. Num tempo em que o negócio do futebol parece corromper nossa relação com o esporte, o indomável Cantona está despertando consciências através do caminho traçado por jogadores que se opuseram ao poder e que se tornaram ícones da resistência, além de se destacarem pela suas habilidades no esporte.

Produtora/Production Company: ARTE France, 13 Productions Elenco/Cast: Eric Cantona, Mekloufi, Sócrates, Pasic, Caszely e Didier Drogba Cia.

Adeus, geral (da Redação)

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Entendendo que o futebol é uma representação fiel de nossa realidade, surge o documentário “Adeus, Geral”, que teve seu início a partir de um trabalho escolar de Geografia sobre “muros sociais”. O filme busca explorar a elitização do futebol brasileiro, que exclui dos estádios as camadas mais pobres da população.

Produzido por cinco alunos do Ensino Médio, movidos pelo sentimento de expor as injustiças que esse muro social representa, deu voz a torcedores, jornalistas, técnicos e ex-jogadores para entender o que significa essa tendência.

Participam, com depoimentos, nomes como os jornalistas Juca Kfouri e Mauro Cezar Pereira, o ex-técnico do Corinthians, Tite, o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, o ex-jogador Alex e membros das principais torcidas organizadas de São Paulo.

Um documentário de Gustavo Altman, Martina Alzugaray, Pedro Arakaki, Matheus Bosco e Pedro Junqueira.

Sobre os boias-frias do futebol e os geraldinos do Maracanã (da Redação)

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Nesta sexta-feira (03/06), a prorrogação do CINEFOOT 2016 traz dois filmes importantes no sentido de se debater a estrutura do futebol brasileiro dentro e forma de campo: “Os boias-frias do futebol”, de Luciano Pérez Fernández, e “Geraldinos”, de Pedro Asbeg e Renato Martins.

A exibição será no Centro Cultural da Justiça Federal, com entrada franca, sujeita à lotação da sala, às 19 horas.

Avenida Rio Branco, 241 – Centro – Rio de Janeiro – em frente ao Amarelinho da Cinelândia.
OS BOIAS-FRIAS DO FUTEBOL

Atrasos de salários; jogadores que não recebem, outros que pagam para jogar; promessas não cumpridas; jornadas duplas ou triplas para complementar a renda familiar; falta de estrutura; contratos curtos de trabalho; ausência de calendário anual. Essas são algumas das dificuldades e obstáculos da dura realidade do mercado de trabalho dos atletas da base da pirâmide do futebol brasileiro. “Os boias-frias do futebol” revela os sonhos e as incertezas de dois jogadores da Série C do Campeonato estadual do Rio, a divisão mais operária do futebol fluminense.

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GERALDINOS

Conta a história da Geral do Maracanã, carinhosamente conhecida como “o espaço mais democrático do futebol carioca”, que foi extinta em 2005. O nome do filme é baseado no termo Geraldinos, criado pelo radialista Washington Rodrigues para referir-se aos torcedores que assistiam aos jogos na Geral do Maracanã.

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Os subterrâneos do futebol (da Redação)

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Um documentário de 1965 que procura captar a vida do jogador de futebol, desde menino nos campos de pelada, até o fim da sua carreira, sempre efêmera.

Até então o cinema brasileiro ainda não tinha passado a visão real e cruel da trajetória do jogador. “Subterrâneos do futebol” pretende contrapor a ilusão da fama à incompatível condição para sobreviver depois dela, muitas vezes no ostracismo e até na decadência.

A direção é de Maurice Capovilla, com fotografia de Thomaz Farkas e Armando Barreto, mais a produção de Vladimir Herzog. Um timaço!

CINEFOOT 2016 em campo (da Redação)

A sétima edição do CINEFOOT – Festival de Cinema de Futebol – começa nesta quinta-feira no Rio de Janeiro, com atrações especiais e entrada franca, depois passando por Caté, Recife, São Paulo, Belo Horizonte e Vitória.

Uma fantástica oportunidade de testemunhar o encontro de duas artes, o cinema e o futebol, mas por diversas perspectivas de reflexão: a crítica social, a análise das épocas, um mergulho no caminho do esporte que leva a entender sociedades, comportamentos e fatos.

Visite aqui o site do CINEFOOT.

E a programação completa AQUI.

abertura cinefoot 2016

Veja uma chamada de 2015:

E o documentário “Geral”, de Anna Azevedo, 2011.

CINEFOOT 2016 – onde o futebol é todo cinema (da Redação)

cinefoot 2016

O CINEFOOT, único festival de cinema de futebol do Brasil e pioneiro na América Latina, anuncia a sua relação de convocados para as mostras competitivas da sua sétima edição no Rio de Janeiro. São 23 filmes na disputa pela Taça Cinefoot 2016.

O CINEFOOT será realizado de 19 a 24 de maio no Espaço Itaú de Cinema Praia de Botafogo, Ponto Cine e Cine Joia (Jacarepaguá e Caetés), o mais novo cinema a integrar o circuito.

De 31 de maio a 4 de junho, está programada a já tradicional “Prorrogação Cinefoot“ no CCJF – Centro Cultural Justiça Federal, Cine Teatro Eduardo Coutinho e Cinemaison.

Entrada franca em todas as sessões.

Confira a lista completa dos convocados em www.cinefoot.org

“Jogador, cabeleireiro e homem”, um filme sobre Mauro Shampoo (da Redação)

mauro shampoo

Mauro Shampoo, figura emblemática do não menos emblemático time do Íbis, foi meio-campista, camisa 10 e o maior ídolo do time pernambucano, que defendeu entre as décadas de 1980 e 1990, tendo marcado um gol, em paralelo à sua profissão de cabeleireiro.

Carismático e folclórico, Shampoo é o protagonista desse divertido curta-metragem, de Paulo Henrique Fontenele e Leonardo Cunha Lima.

escudo do íbis

Cinema: “Os boias-frias do futebol” (da Redação)

os boias frias do futebol foto 3

Atrasos de salários; jogadores que não recebem, outros que pagam para jogar; promessas não cumpridas; jornadas duplas ou triplas para complementar a renda familiar; falta de estrutura; contratos curtos de trabalho; ausência de calendário anual.

Essas são algumas das dificuldades e obstáculos da dura realidade do mercado de trabalho dos atletas da base da pirâmide do futebol brasileiro.

“Os boias-frias do futebol” revela os sonhos e as incertezas de dois jogadores da Série C do Campeonato estadual do Rio, a divisão mais operária do futebol fluminense.

Direção: Luciano Pérez Fernández

Produção: ArtLink Produções