Wright, Pomeroy, Carioca 1993 etc. (da Redação)

Em 1993, Fluminense e Vasco decidiram o Campeonato Carioca.

Na primeira partida, o Vasco saiu vitorioso por 2 a 0, com dois frangos que encerraram a trajetória do goleiro Ricardo Pinto nas Laranjeiras, e jogava por um empate no segundo jogo. Eurico Miranda, sempre ele, já proclamava o  time da Colina como campeão, mas o Tricolor venceu o segundo combate por 2 a 1, numa partida de arbitragem conturbada de José Roberto Wright, e que também dirigira o primeiro jogo da decisão. Irritadíssimo, EM gritou a plenos pulmões que JRW jamais apitaria a terceira partida. Foi escalado Daniel Pomeroy, cujo trabalho recebeu muitas – e merecidas – críticas na decisão do campeonato, que terminou com um empate em 0 a 0 e levando o Vasco ao bicampeonato estadual.

Conturbações à parte, os três jogos da grande decisão de 1993 levaram quase 180 mil pagantes ao Maracanã, e certamente mais de 200 mil torcedores presentes. Definitivamente, eram outros tempos.

Morgadinho (da Redação)

Foi um dos maiores árbitros da história do futebol brasileiro, dirigiu e auxiliou grandes decisões, chegou ao quadro da FIFA quando isso era algo realmente relevante e marcou época no underground paulistano – a Boca do Lixo em tempos de liberdade sexual plena mas também do início da AIDS.

Seu grande talento na arbitragem não o eximiu de protagonizar confusões, chegando a expulsar PMs e até um cachorro de campo.

Seguia o estilo de Armando Marques como árbitro e, também por isso, acabou ganhando o apelido de “Pantera Cor de Rosa” (tinha um andar semelhante ao da personagem do desenho animado).

Teve um final de vida triste. Precisa ser valorizado à altura de sua contribuição para o esporte.

Roberto Nunes Morgado, o Morgadinho.

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A dissolução do quadro de árbitros em 1981 no Rio (da Redação)

Para quem acha que o futebol do passado corria às mil maravilhas quando o assunto era arbitragem, federação e outrem, aí está o registro do Jornal do Brasil em 24/10/1981, há exatos 35 anos: uma crise no futebol carioca, cujos desdobramentos  chegariam no ano seguinte ao escândalo conhecido como “Máfia da Loteria”,  com resultados terríveis para o então mais valioso e procurado jogo de apostas do Brasil.

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